Anuncia-se, para os próximos dias, uma constrangedora divulgação
de que o Palmeiras seria “oficializado” como Campeão Mundial de 1951.
Chega a ser ridículo.
Primeiro porque até os palmeirenses sabem que, apesar de importante (pela presença de boas equipes), o torneio era amistoso, sem qualquer tipo de chancela ou critério oficial para organização e escolha dos participantes.
A Copa das Confederações é um bom parâmetro de comparação, e, mesmo orquestrada pela FIFA, com todos os times vencedores de seus respectivos continentes, não transforma o ganhador num campeão mundial.
O Palmeiras, de passado glorioso, não precisa de farsas montadas em escritórios de cartolas para ser grande, muito pelo contrário.
Deve sim, preocupar-se com o presente, que, da maneira como vem sendo tocado, não lhe garantirá bom futuro.
Se a disputa mundial existisse, no período, o Verdão provavelmente a conquistaria, assim como ocorreria com o Uruguai, nos anos 20, em que dominou o futebol mundial com duas conquistas olímpicas – à época o mais relevante campeonato de seleções – mas deu azar da Copa do Mundo ter sido iniciada apenas em 1930.
Deu tempo para os celestes ganharem o primeiro torneio, sem implorar pela oficialização dos feitos anteriores, e, nem por isso, ter a história, magnífica, esquecida ou desmerecida.
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